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”Além de puro entretenimento, o cinema representa um fantástico potencial de aprendizado para qualquer tipo de público. Esta obra de apoio para professores, revela caminhos para transformar a exibição de filmes na sala de aula em um recurso rico, lúdico e extremamente sedutor. Descreve os procedimentos básicos para analisar um filme e indica numerosas atividades práticas, com sugestões de títulos e de abordagens por disciplina ou por temas transversais. Com instruções claras e precisas, contribui para que o cinema deixe de ser usado, quando muito, como mera ilustração de aulas e se torne um instrumento didático poderoso no trabalho dos professores.” (NAPOLITANO, Marcos).
“A ideia é argumentar todos os ângulos do cinema voltado para a
educação. Do cinema comprometido com a identidade do seu público alvo, que faz refletir
os direitos humanos e a liberdade de expressão com exibições nas escolas
públicas e privadas, presídios, hospitais e em comunidades onde pontos de
cultura e pontos de leitura compartilham a memória, os valores e significados
da cultura popular brasileira.”
Nossa
proposta é sobre a História do Cinema na Educação Pedagógica.
Na década de 1920, na esteira da grande reforma da educação brasileira, as discussões sobre cinema como agente pedagógico se acentuaram. Em 1927, foi criada a “Comissão de Cinema Educativo”, organizada por Fernando de Azevedo e, em 1929, ele, então diretor do Departamento de Educação do Distrito Federal, determina o emprego do cinema em todas as escolas primárias, assim como a instalação de aparelhos de projeção. Neste mesmo ano, ainda no Distrito Federal, realiza-se a 1ª exposição de cinematografia educativa. (ANDRADE, 1962)
O Cinema Didático de Alfred Hichtcock
Emenda: O diretor Inglês Alfred Hichtcock é uma das figuras centrais da história do cinema, destacado pela sua genialidade e pela sua forma de construir narrativas, influenciando ainda hoje a linguagem do cinema. Seus esquemas narrativos, sua inventividade e a possibilidade de conhecer a narrativa cinematográfica sob o olhar de um de seus mestres é o tema central da oficina.
Surgiu na década de 20 apresentando público cinematógrafo oficialmente o inicio da história do cinema. A primeira exibição pública das produções dos irmãos Lumière ocorre em 28 de dezembro de 1895. Os documentários curtos sobre a vida cotidiana, com cerca de dois minutos de projeção, filmados ao ar livre.
O cinema falado só surgiu em 1926, mas o som nos cinemas já existia desde o final do século 19. Como forma de atrair e seduzir o público e completar a experiência visual oferecida pelas imagens, às exibições eram acompanhadas por músicos contratados para tocar durante a sessão e dar ambiência ao filme. Cada exibição, portanto, era única. Aos poucos, a figura do narrador também foi sendo incorporada e ele tinha um papel importante em explicar certos acontecimentos.
Cinema no Brasil
As discussões sobre cinema e educação no Brasil já estavam presentes nos primeiros anos do século XX. Em 1910, foi criada a Filmoteca do Museu Nacional, em 1912, o professor Roquette Pinto trazia, da atual Rondônia, os primeiros filmes dos índios Nambiquara. A partir daí, o cinema educativo surgiu em diversos pontos do país. (MONTEIRO, 2002, p. 1)
A projeção de filmes não demorou muito a chegar no Brasil. A primeira sessão de cinema aconteceu em 08/07/1896, no Rio de Janeiro, somente sete meses depois da exibição dos filmes dos irmãos Lumière em Paris. Passado pouco mais de um ano, Paschoal Segreto e José Roberto Cunha Salles inauguram, na rua do Ouvidor - Rio de Janeiro, uma sala permanente e em 1898, Afonso Segreto roda o primeiro filme brasileiro que representava apenas algumas cenas da baía de Guanabara. Depois disso somente curtas que mostravam o cotidiano carioca e filmagens de pontos importantes da cidade.
Desde desse período até hoje, o cinema brasileiro teve altos e baixos, mas nunca parou. Já produziram aproximadamente 2 mil filmes e conquistou mais de 50 prêmios internacionais. Para conhecer como se deu a evolução do cinema no Brasil.
Cinema em sala de Aula
“ O processo tradicional de ensino não é mais capaz, sozinho, de realizar esta tarefa, está além de suas possibilidades, hoje a educação precisa ultrapassar a sala de aula e atender às necessidades imediatas da sociedade.” (GOMES, 1981). A relação entre cinema e conhecimento, no entanto, vai além do campo da educação formal. Os novos métodos educacionais devem contar principalmente com a utilização dos meios de comunicação, como o rádio e o cinema (MIRANDA, 2007). Desde os primórdios da produção cinematográfica a indústria do cinema sempre foi considerada, inclusive pelos próprios produtores e diretores, um poderoso instrumento de educação e instrução.
Aplicação de metodologias que dialoguem a relação cinema educação no cotidiano das salas de aula, com a utilização de filmes, analises dos conteúdos audiovisuais de outros veículos “ televisão, rádio e internet, visando aproximar a linguagem dinâmica e veloz dos novos suportes de comunicação á realidades de educadores e estudantes.
Referencias de filmes Infantis
O Rei Leão (1994) Baseado em HAMLET, de Shakespeare, o filme conta a história de Simba, o único filho do rei Mufasa que tem como destino assumir o reino da selva africana. Tudo vai bem até que ele é apontado injustamente como assassino do pai, quando o verdadeiro culpado é seu tio Scar. Isolado, Simba decide fugir e acaba contando com a ajuda do javali Pumba e do suricate Timão para retornar ao poder.
Comentário: O filme retrata da busca de supremacia entre mal sobre o bem. O mal e representado no personagem do tio de Simba e as hienas. No entanto a titulo pedagógico não devemos nos determos naquilo que o mal representa, mais vincularmos ao estudo infantil os aspectos bons encontrados no filme. Exemplos, solidariedade, família, amor, amizade, entendo que assim estaremos contribuindo para formação de pessoas humanizadas.
Procurando Nemo (2003) O pequeno Nemo é um peixe-palhaço que vive harmoniosamente em um coral no fundo do mar. Um dia, antes de ir para escola, o garoto é sequestrado deixando todos preocupados. Daí começa a grande busca do pai Margem para encontrar seu filho. Nessa jornada, ele contará com ajuda de uma blue tang excêntrica e meio esquecidinha chamada Dory. Enquanto isso, Nemo se envolve em diversas aventuras no oceano tentando encontrar o caminho de casa.
Comentário: O filme traz duas mensagens muito interessantes: Persistência e trabalho em equipe. A persistência está diretamente associada na constante busca em que o pai empreendeu em encontrar Nemo. Enfrentou muitos obstáculos, portanto, sentiu-se bastante feliz ao encontrar o filho. A persistência e algo de estrema importância na vida das pessoas, pois ela é determinante para conseguirmos aquilo que definimos como importante em nossas vidas.
A equipe sempre trabalha em prol de um objetivo comum. Em produção coletiva considera-se não haver preconceito, pois todos buscam um objetivo que esteja vinculado ao ganho comum. Dentro deste conceito de trabalho em equipe a sociedade torna-se melhor por banir discriminação de etnias, religião, opção sexual e posição social para formação da verdadeira cidadania.
Wall-E (2008) Em um futuro não muito distante, Wall-E, um robô-lixeiro, vive isoladamente na Terra, uma vez que a poluição do planeta foi tão grande que seus habitantes foram obrigados a se mudar para uma imensa nave espacial. Ele só não contava com a visita de uma outra máquina de inteligência artificial, Eva, que vem ao local em busca de sinais de vida. A animação faturou o Oscar deste ano.
Comentário: O filme retrata a possibilidade da não existência humana na terra. Também menciona o aparecimento de um robô (Eva) na busca de alguma vida. Está vida ao ser encontrada poderá possibilitar que está máquina busque restaurar o planeta para sobrevivência desta vida existente e de outras mais ( humanas, animais ou vegetais).
Com ás problemáticas causadas ao meio ambiente, o planeta vem sofrendo a destruição da camada de ozônio. Se os governantes não instruírem sistematicamente à sociedade e criarem leis para punirem as organizações que descartam detritos químicos sem o devido tratamento, a vida humana será extinta neste planeta.
Madagascar (2005/2008) Um grupo de animais formado por um leão, uma zebra, uma girafa e uma hipopótama são os moradores do mais famoso zoológico de Nova York. A turma vai se envolver em várias confusões quando decide fugir do local para viver os desafios da cidade grande. Só que a turma de fugitivos é capturada novamente e, ao invés de retornar ao zôo, eles são levados acidentalmente à ilha de Madagascar, na África.
Comentário: O filme faz alusão de um grupo de amigos que vão a buscar de aventuras. Este grupo representa uma boa relação independente de suas diferenças, isso significa a possibilidade se conviver em harmonia respeitando-os o modo de ser de cada individuo. Não se deve inserir no se humano uma vontade que não seja própria deste ser. Portanto, a liberdade de escolha deve ser um direito supremo de cada pessoa, só assim haverá uma sociedade coesa e feliz. Ninguém pode ser feliz sem que tenha total emancipação para tomar suas decisões.
A versão da Disney do famoso conto de Carol Collodi chegou aos cinemas no mesmo ano que Cinderela e com vários pontos em comum com o filme da moça que perde o sapatinho de cristal. Pinóquio também ganhou personagens secundários para encorpar a trama, como o Grilo Falante, que representa a consciência do boneco e o ajuda em sua narrativa.
Segundo autor, “O cinema, como um desses meios de comunicação, pode auxiliar os alunos a expor suas ideias, seus conflitos e, então, organizar valores para a própria formação humana”. Morin (2006) aponta que o cinema apresenta uma “linguagem poética e literária que nos leva diretamente ao caráter mais original da condição humana, pois, como disse Yves Bonnefoy, são as palavras, com seu poder de antecipação, que nos distinguem da condição animal (p.43)”.
A Invenção de Hugo Cabret. O Cinema como arte passou por muitas transformações para chegar aonde está atualmente – uma combinação de imagem e som destinada a um espectador disposto a se comprometer emocionalmente com o filme. Claro que no princípio, não era bem assim. Levou um tempo antes de homens visionários perceberem que aquela nova forma de comunicação permitia não apenas exibir imagens em movimento, mas também contar histórias. Assim, estes pioneiros do cinema usaram todos os tipos de técnicas para expressar sentimentos e acontecimentos na tela. Um desses visionários era Georges Mélies, que criou filmes memoráveis com os mais variados efeitos especiais – desde um foguete acertando uma expressiva Lua com rosto a um exército de soldados duelando contra esqueletos que desaparecem em nuvens de fumaça.
Comentário: O filme traz a mensagens muito interessantes: Persistência de Hugo ao recuperar um robô no qual o seu inventor tenha desistido. Á história e muito emocionante jornada de volta aos primórdios do cinema. A persistência está diretamente associada na constante busca em que Hugo empreendeu em encontrar uma solução ao robô que seu pai morte tenha deixado a trama da história envolve motivação, determinação, amizade, felicidade, e história de vida de um sonho que jamais devemos desistir.
Considerações Finais
Durante os estudos e orientações da professora de Tecnologia Aplicada à Educação nós do grupo tivemos experiências muito gratificantes. Na décima aula: A Pedagogia do Cinema contribuiu para nosso desenvolvimento. Desenvolvimento esse que fará continua para nossas vivências escolares.
Está ferramenta nos auxiliou e aprimorou que através do cinema podemos ensinar muitas coisas como ler, escrever, contar, ter criatividade, postura, ser sociais e cidadão ético perante toda a sociedade.
Cabe à Escola ter um espaço educacional público ou privado, que tenha um modo que propicie experiências culturais, através dos filmes, nos caminhos dos saberes Pedagógico.
A partir do principio de já termos feito alguns comentários dos filmes descritos acima finalizamos com o enunciado descrito abaixo:
”Quando o professor consegue integrar investigações em sua postura docente, valoriza, sobretudo, a sua postura pedagógica, principalmente por unir conhecimento científico, práticas individuais e coletivas a uma proposta que vislumbre “ciência para a vida”. Repensar, então, o papel do professor, do aluno e da escola por meio do cinema é uma prática social tão importante, do ponto de vista da formação cultural e educacional das pessoas, quanto à leitura de obras literárias, filosóficas, sociológicas e tantas mais”. (Duarte, 2002, p.17).
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Ser professor é a arte de aprender todos os dias com quem você achou que iria ensinar, é dedicar-se a outro para o ver brilhando mais do que você, é sentir ansiedade a cada dia, pensando "Qual será a diversão de amanhã? Como será que vai ser o fim de semana deles sem mim?".
Enfim ser professor é a arte de fazer arte.Iara Bites
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Referências Bibliográficas
NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema na sala de aula. 2. ed. São Paulo:Contexto,2005.
SÁ, Irene Tavares de. Cinema e educação. Rio de Janeiro: Agir, 1967.
DUARTE, Rosália. Cinema e Educação. Belo Horizonte:Autêntica,2ª ed., 2002,128p.
MONTEIRO, Marialva. PGM 4 – Cinema na Escola: a vocação educativa dos filmes.
Site
educativo sobre cinema na Educação
Daiana Aparecida Morales RA: 913126919
Eleonora Ferreira dos Santos RA: 913119568
Fabiana Evangelista RA: 913123828
Joelza Muritiba S. Oliveira RA: 913117821
Mayara Felício da Silva RA: 913117149
Neide Maria Lima Santos RA: 913115061
Achei super interessante, têm muitas informações sobre filmes, figuras interessantes, assunto de fácil entendimento, amei, super informativo.
ResponderExcluirSer professor é exatamente como diz nessa frase, é pensar sempre no que fazer e no que os alunos fazem, parabéns.
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